Adoro ler. Tenho verdadeiro prazer em
devorar um livro, imaginar as características de cada personagem, detalhes
históricos e geográficos citados na narrativa.
Mas essa paixão tomou conta da minha
vida de uns seis anos pra cá e não espere que eu vá discutir aquele clássico da
literatura, debater os 9 círculos do Inferno da “Divina Comédia”, o surrealismo
de Garcia Marques ou o existencialismo angustiante de Camus, o que me encanta é
o contemporâneo e não me envergonho disso.
Por conta disso, desenvolvi uma
compulsão por livros. Não posso entrar numa livraria que folheio tudo e sempre
compro mais de dois livros por vez.
Dentre as últimas aquisições está “Um
Dia” de David Nicholls (Editora Intrínseca, 416 páginas, R$ 39,90)
E é por causa desse livro que estou
escrevendo esta pequena crítica a pedido da Priscilla. Ela sabe que me empolgo
muito com as coisas que eu gosto e se aproveitou dessa fraqueza pra pedir que
escrevesse algo pro blog. Como tô devendo outras colaborações, resolvi começar
a pagar minhas dívidas agora! Hehehe
“Um dia” é o mais belo romance que já
li. Conta a história de duas pessoas que se conhecem na noite de formatura e
que nos 20 anos seguintes têm suas vidas mostradas exatamente na mesma data que
se conheceram, ora juntos, ora separados. Com saudade, raiva, pena, amor e toda
sorte de sentimento que pode existir, tão humano, tão real.
O que mais me marcou foi a profundiade
destes sentimentos nos personagens, com as suas ascensões e decadências em
períodos diferentes de suas vidas e como aquelas situações podem acontecer com
qualquer um de nós, no melhor estilo “a vida é o que te acontece enquanto você
está ocupado fazendo outros planos”.
A existência e a sensação do “E se...”
é tão presente no livro que em alguns momentos me peguei suspirando e pensando
como agiria se fosse comigo. Além disso, a leitura nos proporciona momentos de
risadas e chororô.
Artur Xexeo, em seu blog em O GLOBO
(Blog do Xexeo) classificou o livro como a “Love Story” do século 21. E confesso
que concordo plenamente.
Com um final comovente – e nada
convencional – o término da leitura me fez sentir um vazio. Como se aquela
perda fosse minha, como se o indelével fim fosse também um pouco meu, coisas
que te acontecem quando você consegue se fundir de fato com os personagens e a
história deles passa a ser a sua e esse é o climax de qualquer leitura, a
derradeira finalidade do autor, tocar de maneira definitiva e profunda o
leitor. Ponto para o David!
Mas para os preguiçosos de plantão, o
filme baseado no livro já está concluído e tem como atores Anne Hathaway e Jim
Sturgess. Mas ainda assim, super indico a leitura. #ficaadica!
PS: Esse texto foi escrito
em Junho/2011, para o blog Neurastenia & Glamour. O filme foi lançado em Dezembro/2011.
É óbvio que o livro é muito melhor, mas ainda assim vale a pena ser visto.



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